Por que será que costumamos nos dedicar tanto aos outros e esquecemos de nós mesmos? Chega uma hora que, precisamos nos dar conta de que somos a pessoa mais importante de nossas vidas, e que precisamos cuidar de nós mesmos com mais carinho, amor e atenção do que de qualquer outra pessoa, porque só podemos oferecer aquilo que temos. Com certeza você já deve ter lido muitas coisas sobre ter auto-estima, mas quando surgiram as primeiras criticas e ditados baratos como: quanto mais alto está maior a queda, acabou desanimando, se acomodando e ficando no anonimato? Pois é, isso se dá com uma grande quantidade de pessoas, e é muito importante ter a consciência de que é necessário reverter o jogo a seu favor, porque se você persiste em se colocar para baixo, com certeza é assim que você vai ficar no subterrâneo. E conseguir sair de lá, acredite, não é fácil. Se tudo em sua vida gira em torno de fazer bem a terceiros ou de pelo menos não gerar a eles um desconforto, saiba que está tudo totalmente errado. Faça pelos outros mesmo que falte para você é uma teoria muito, mas muito tosca e sem fundamento. Para se ter uma idéia, é tão absurda que nem Deus quer isso, pois ele criou todos os seres humanos iguais, e quer que todos sejam felizes, a seu modo, mas sejam felizes. Então por que raios se dedicar para a felicidade de outros e esquecer de cuidar, plantar e planejar a sua felicidade? Pior que isso, por que adiar seu dia de ser feliz? Se amar dá um trabalho tremendo, mas quando você começa a tirar da cabeça a idéia de que fazer tudo pelo próximo e nada por você é ser cristã as coisas começam a melhorar. Amor próprio não é ocasional, não é para ser apenas quando não está amando, é para se amar tendo alguém ou não tendo. Ninguém deve ser idolatrado, ninguém deve ser colocado acima de nós, mesmo porque aqui todos são meros mortais. Quem se ama entende que o amor que temos e damos para o outro nada mais é do que a sobra do que temos por nós mesmos, e se você pensa que isso fará a pessoa puxar o carro da sua vida, pode ter a certeza que não.